Aquellos años veinte en Brasil: Good old days or bad new ones?

Autores/as

  • Della Torre Bruna Heidelberg Universität

Resumen

Este artículo tiene como objetivo presentar algunas críticas al modernismo brasileño de 1922 en la celebración de su centenario, y discutir la antropofagia como un ismo brasileño autónomo. Para ello, retomamos el “Manifiesto Antropófago” a partir de dos ideas fundamentales: la propuesta de Martin Puchner sobre el manifiesto como género por excelencia de las vanguardias artísticas, y la idea de Fredric Jameson de que el modernismo, tanto en el centro como en la periferia del capitalismo, tiene la cuestión colonial como uno de sus ejes principales. Al considerar la antropofagia, a partir de su manifiesto, como un ismo, es posible considerarlo en una historia mundial de las vanguardias, sin que por ello se pierdan sus configuraciones nacionales, y discutir su importancia y actualidad frente a los desafíos históricos del presente en el ámbito de la política y de las artes.

Palabras clave:

antropofagia, Semana de Arte Moderno de 1922, Oswald de Andrade, teoría crítica del modernismo, vanguardias

Biografía del autor/a

Della Torre Bruna, Heidelberg Universität

Heidelberg Universität Heidelberg, Alemania;  Universidade de Campinas Campinas, Brasil

Referencias

Adorno, Theodor W. Aspekte des neuen Rechtsradikalismus. Berlín: Suhrkamp, 2019.

_. Ästhetische Theorie. Fráncfort del Meno: Suhrkamp, 2014.

Adorno, Theodor W. et al. The Authoritarian Personality. Nueva York: Harper and Brothers, 1950. [Ed. Bras.: Estudos sobre a personalidade autoritária. São Paulo: Editora Unesp, 2019.]

Adorno, Theodor W. et al. The Authoritarian Personality. Nueva York: Harper and Brothers, 1950.

Almeida, Jorge de. “Pressupostos, salvo engano, dos pressupostos, salvo engano”. Um crítico na periferia do capitalismo. Org. Maria Elisa São Paulo: Companhia das Letras, 2007. 44-53.

Amaral, Aracy. Arte y arquitectura del modernismo brasileño (1917-1930). Caracas: Biblioteca Ayacucho, 1978.

Andrade, Gênese. “Oswald de Andrade em torno de 1922: Descompassos entre teoria e expressão estética”. Remate de Males 33/1-2 (2013): 113-133.

Andrade, Mário. “O movimento modernista”. Aspectos da Literatura Brasileira. São Paulo: Livraria Martins Editora, 1943.

Andrade, Oswald de. Serafim Ponte Grande. São Paulo: Globo, 2007.

_. “Manifesto Antropófago”. Jorge Schwartz. Vanguardas Latino-Americanas: Polêmicas, Manifestos e Textos Críticos.São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2008.

_. “Manifesto da Poesia Pau Brasil”. Jorge Schwartz. Vanguardas Latino-Americanas: Polêmicas, Manifestos e Textos Críticos. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2008.

_. Marco zero II: chão. São Paulo: Globo, 1991.

_. “A Psicologia Antropofágica’”. Os Dentes do Dragão: entrevistas. São Paulo: Globo/Secretaria de Estado da Cultura, 1990.

Benjamin, Walter. “Das Kunstwerk im Zeitalter seiner technischen Reproduzierbarkeit”. Gesammelte Schriften. Vol. I-2. Fránkfort del Meno: Suhrkamp, 1991. 435-467.

Braga, Ruy et al. “Galo livre”. Folha de São Paulo, 9 de agosto de 2021. www1.folha.uol.com.br/opiniao/2021/08/galo-livre.shtml?utm_source=whatsapp&utm_medium=social&utm_campaign=compwa

Brecht, Bertolt. “Against Georg Lukács”. New Left Review 84 (1974): 48-53.

Brito, Mário da Silva. História do modernismo brasileiro: antecedentes da Semana de Arte Moderna. Río de Janeiro: Civilização Brasileira, 1997.

Buck-Morss, Susan. Hegel, Haiti, and Universal History. Pittsburgh: Universidad de Pittsburgh, 2009.

Bürger, Peter. Theorie der Avantgarde. Göttingen: Wallstein, 2017.

Campos, Haroldo. Metalinguagem & Outras Metas. Ensaios de Teoria e Crítica Literária. São Paulo: Perspectiva, 1992.

Candido, Antonio. “A Literatura na evolução de uma comunidade”. Literatura e Sociedade: Estudos de Teoria e História Literária. Río de Janeiro: Ouro sobre azul, 2008. 147-176.

_. “Literatura e cultura de 1900 a 1945”. Literatura e Sociedade: Estudos de Teoria e História Literária. Río de Janeiro: Ouro sobre azul, 2008. 117-146.

Castro, Ruy. As vozes da metrópole. Uma antologia do Rio dos anos 20. São Paulo: Companhia da Letras, 2021.

_. “A Semana de 22 arrombou uma porta aberta”. Correio Braziliense, 30 de dezembro de 2021. www.correiobraziliense.com.br/diversao-e-arte/2021/12/4974254-ruy-castro-asemana-de-22-arrombou-uma-porta-aberta.html

Castro, Ruy et al. “Folha realiza debate sobre centenário da Semana de Arte Moderna de 1922”. 7 de dezembro de 2021.

https://www.youtube.com/watch?v=BxhYqvNCxjU

Coelho, Fred. “A semana de cem anos”. ARS 19/41, (2021): 26-52.

Damasceno, Victoria. “Estátua de Borba-Gato em São Paulo causa polêmica desde a inauguração”. Folha de São Paulo, 28 de julho de 2021.

Errázuriz Cruz, Rebeca. “Antonio Candido y el problema de la tradición: el lugar de Oswald de Andrade”. Revista Chilena de Literatura 88 (2014): 77-94.

Fonseca, Maria Augusta. “Antonio Candido leitor de Oswald de Andrade”. Literatura e Sociedade 24/30, (2019): 106-119.

Goldstein, Ilana S. “Da ‘representação das sobras’ à ‘reantropofagia’: Povos indígenas e arte contemporânea no Brasil”. MODOS: Revista

de História da Arte, Campinas 3/3, (2019): 68-96.

Graeber, David y David Wengrow. The Dawn of Everything: A New History of Humanity. Londres: Penguin Books, 2021.

Jameson, Fredric. Modernist papers. Londres/Nueva York: Verso, 2007.

Laclau, Ernesto. Emancipation(s). Londres/Nueva York: Verso, 2005.

Lima, Gabriel y Jorge Manzi Cembrano. “O segundo tempo na formação em Ángel Rama e Antonio Candido: modernismo tardio e autonomia”. Revista Garrafa, (2019): 17-48.

Löwy, Michael. “A teoria do desenvolvimento desigual e combinado”. Outubro 6 (1998): 73-80.

LuKács, Georg. Probleme des Realismus I. Essays über Realismus. Múnich: Neuwied Luchterhand, 1971.

Mello e Souza, Gilda. O tupi e o alaúde. São Paulo: Editora 34, 2003.

Miceli, Sérgio. Vanguardas em retrocesso. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

Micheli, Mário de. As Vanguardas Artísticas. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

Nodari, Alexandre y Maria Carolina de Almeida Amaral. “A questão (indígena) do Manifesto Antropófago”. Direito e Práxis 9 (2018): 2461-2502.

Nunes, Benedito. “A antropofagia ao alcance de todos”. Andrade, Oswald de. A Utopia Antropofágica. São Paulo: Globo, 2011.

Puchner, Martin. Poetry of the revolution: Marx, Manifestos and the avant-gardes. Nueva Jersey: Princeton UP, 2006.

Rocha, João Cezar de Castro. “Uma teoria de exportação? Ou antropofagia como visão de mundo”. Antropofagia hoje? Oswald de Andrade em cena. São Paulo: É Realizações, 2011.

Salgado, Plínio et al. “Manifesto Nhengaçu Verde-Amarelo”. Schwartz, Jorge. Vanguardas Latino-Americanas: Polêmicas, Manifestos e Textos Críticos. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2008.

Schwarz, Roberto. Martinha versus Lucrécia: ensaios e entrevistas. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

_. Ao vencedor as batatas. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

_. “A carroça, o bonde e o poeta modernista”. Que horas são? Ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 1987. 11-28.

_. “Cultura e Política (1964-1969)”. O Pai de Família e Outros Estudos. São Paulo: Cia das letras, 2008. 70-111.

Schwartz, Jorge. Vanguardas Latino-Americanas: Polêmicas, Manifestos e Textos Críticos. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2008.

Taurepang et al. Makunaimã: o mito através do tempo. São Paulo: Elefante, 2019.

Wallerstein, Immanuel. The modern world-system. Capitalist agriculture and the origins of the European world-economy in the 16th century. Nueva York: Academic Press, 1974.