El estilo de la historia en los tiempos de guerra: Gilberto Freyre y los ensayistas latinoamericanos en la obra de Fernand Braudel

Autores

  • Susanne Klengel Universidad Libre de Berlín

Resumo

Este artigo se propõe a refletir sobre as experiências e leituras latino-americanas de Fernand Braudel no contexto da formação histórica da Escola dos Annales e da gênese de sua obra fundacional sobre o Mediterrâneo, publicada em 1949, no período do segundo pós-guerra. Durante sua estadia no Brasil (1935-1937), assim como posteriormente em seu cativeiro de guerra na Alemanha nos anos do pós-guerra, Braudel leu intensamente não só a obra de Gilberto Freyre, mas também outros ensaístas da América Latina, por exemplo, Ezequiel Martínez Estrada e Benjamín Subercaseaux. Seu interesse pelas estruturas da longue durée favoreceu sua susceptibilidade às representações panorâmicas da “Casa Grande” colonial brasileira e outros textos de Freyre, mas também às descrições expressivas da geologia e das paisagens latino-americanas presentes em outros autores do continente. O autor da história da longue durée do “mare nostrum”, obra que também manifesta sua consciência de estilo, é apresentado como um leitor atento dos ensaios latino-americanos que os apreciou não só por suas buscas identitárias, mas, expressamente, pelo estilo ensaístico-literário de sua escrita.

Palavras-chave:

Historiografia francesa, Fernand Braudel, Gilberto Freyre, ensaio latino-americano, Segunda Guerra Mundia, Pós-guerra