Di Cavalcanti di Glauber: un entierro festivo para el modernismo

Autores/as

  • Carolina Serra Azul Universidad de São Paulo

Resumen

Este artículo analizará el cortometraje Di-Glauber, realizado por el cineasta Glauber Rocha en 1976, año de la muerte del pintor Di Cavalcanti, uno de los creadores de la Semana de Arte Moderno de 1922. En esta película, Glauber Rocha filma el funeral de su amigo Di Cavalcanti de una manera muy peculiar, sin respetar las normas sociales propias de un funeral. Además, en la edición, Glauber Rocha introdujo cantos elocuentes y sambas, que comentan las imágenes del funeral. Para reflexionar sobre Di-Glauber, este artículo se divide en dos partes: la primera analiza brevemente la obra de Di Cavalcanti y su relación con el modernismo brasileño; la segunda se aproxima al cortometraje de Glauber Rocha, buscando interpretar el modo sui generis en que presenta el funeral del pintor.

Palabras clave:

cine brasileño, modernismo brasileño, Semana de Arte Moderno de 1922, Glauber Rocha, Di Cavalcanti

Referencias

Amaral, Aracy. Artes plásticas na Semana de 22. São Paulo: Editora 34, 1998.

_. Textos do Trópico de Capricórnio: artigos e ensaios (1980-2005). São Paulo: Editora 34, 2006.

Andrade, Carlos Drummond de. Poesia Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2003.

Andrade, Mário de. Macunaíma, o herói sem nenhum caráter. São Paulo: Ubu, 2017.

_. “O movimento modernista”. Aspectos da literatura brasileira. São Paulo: Martins, 1974. 231-55.

Araújo, Mateus. “Figurações da história em Glauber Rocha”. A Terra é Redonda, 15 de septiembre de 2021. https://aterraeredonda.com.br/figuracoes-da-historia-em-glauber-rocha/

Argan, Giulio Carlo. Arte Moderna. Trad. Denise Bottman e Federico Carotti. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

Baudelaire, Charles. As flores do mal. Trad. Júlio Castañon Guimarães. São Paulo: Penguin Classics / Companhia das Letras, 2019.

Benjamin, Walter. Baudelaire e a modernidade. Trad. João Barrento. Belo Horizonte: Autêntica, 2017.

Bonomo, Juliana Resende. “Alimentando o luto: as memórias e as transformações das comidas de velório em Minas Gerais”. XII Encontro Regional de História Oral – Alteridades em tempos de (in)certeza: escutas sensíveis, septiembre de 2017. http://www.sudeste2017.historiaoral.org.br/site/anaiscomplementares2?AREA=9#J

Buarque, Chico e Paulo Pontes. Gota d’água. São Paulo: Círculo do Livro, 1975.

Burckhardt, Jacob Christo Ph. A cultura do Renascimento na Itália: um ensaio. Trad. Sérgio Tellaroli. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.

Candido, Antonio. “A Literatura Brasileira em 1972”. Revista Iberoamericana 98-99 (1977): 5-16.

_. “Literatura e Cultura de 1900 a 1945”. Literatura e Sociedade. Río de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2008. 117-46.

_. “Os primeiros baudelairarianos”. A educação pela noite. Río de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2006. 27-46.

_. “Romantismo, negatividade, modernidade”. O albatroz e o chinês. Río de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2010. 63-70.

Hansen, João Adolfo. “Eu, semelhante a um cachorro de Atalaia”. Augusto dos Anjos. Eu. São Paulo: Edições Narval / Biblioteca Mário de Andrade, 2015.

Gnaspini, José Mauro. Di-Glauber: filme como funeral reprodutível. Tesis de magíster. Universidad de São Paulo, 2003.

Gonzalez, Lélia. “Racismo e sexismo na cultura brasileira”. Por um feminismo afro-latinoamericano: ensaios, intervenções e diálogos. Río de Janeiro: Zahar, 2020. 74-93.

LöWy, Michael. O cometa incandescente – romantismo, surrealismo, subversão. São Paulo: 100/cabeças, 2020.

Mello e Souza, Gilda de. O tupi e o alaúde: uma interpretação de Macunaíma. São Paulo: Duas Cidades / Ed. 34, 2003.

Naves, Rodrigo. Dois artistas das sombras: El Greco / Oswaldo Goeldi. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

Pedrosa, Mário. “Semana de Arte Moderna”. Arte. Ensaios. São Paulo: Cosac Naify, 2015. 217-35.

Rocha, Glauber. Cartas ao mundo. Comp. Ivana Bentes. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

Salzstein, Sônia. “Manet: os lugares do espectador”. Georges Bataille. Manet. Trad. Célia Euvaldo. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2020. 92-123.

Schwarz, Roberto. “A carroça, o bonde e o poeta modernista”. Que horas são?: ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 1987. 11-28.

_. “Cultura e política, 1964-1969”. O pai de família e outros estudos. Río de Janeiro: Paz e Terra, 1978. 61-92.

Xavier, ismail. “Glauber Rocha: o desejo da história”. O cinema brasileiro moderno. São Paulo: Paz e Terra, 2001. 117-43.