Privacidade corporal em ginecologia e obstetrícia

Autores

  • Nuriye Değirmen Kutahya Health Sciences University
  • Ömür Şaylıgil Osmangazi University

Resumo

Esse estudo objetiva desenvolver uma escala para avaliar eticamente a privacidade do corpo em ginecologia e obstetrícia. Ele foi conduzido em um hospital universitário e em hospital privado na Turquia. Uma amostra estratificada foi adotada com um total de 2159 participantes, incluindo médicos, enfermeiras e parteiras, pacientes de obstetrícia, ginecologia, cirúrgicos e de medicina interna, e indivíduos saudáveis. O método Lawshe foi utilizado. Os resultados mostraram que o espaço físico é importante para proteger a privacidade; os participantes consideraram a privacidade como um direito; mulheres, pessoas casadas, com escolaridade primária completa, pessoas mais velhas e aquelas mais próximas da cultura rural são mais sensíveis à privacidade que outras; entre os profissionais de saúde, médicos são mais conscientes da privacidade que enfermeiras e parteiras; nenhum participante tinha conhecimento aprofundado dos direitos de pacientes e da legislação relevante. A escala de privacidade corporal em ginecologia e obstetrícia provou ser uma escala válida e confiável. Com ela, a privacidade do corpo em obstetrícia e ginecologia pode ser avaliada em pesquisas futuras bem como as percepções de privacidade corporal daqueles que recebem e fornecem cuidados médicos. Aplicando essa escala, a privacidade de pacientes ginecológicos e obstétricos pode ser protegida e os resultados refletidos na prática clínica. Essa escala pode também ser usada em educação e em melhorar a sensibilidade ética de médicos.

Palavras-chave:

privacidade corporal, ginecologia, obstetrícia